A pesca do Black-Bass com minhocas artificiais é fascinante. O objetivo dessa matéria é dar uma pequena introdução sobre os rigs de pesca. Nas próximas matérias iremos detalhar mais profundamente cada rig, abordando além do sistema de montagem, o trabalho, quando e onde usar e as variações possíveis.Antes de começarmos, alguns conceitos básicos e algumas explicações:Minhoca artificial: são iscas geralmente feitas a base de silicone. São iscas macias e maleáveis. Existem diversos tipos de minhocas, cores, formatos e tamanhos, mas nesse primeiro momento vamos considerar todas as iscas softs incluindo minhocas, grubs, salamandras, etc...Rig: entende-se por rig o sistema de montagem e o posicionamento do conjunto linha, peso e anzol. Sendo possível algumas variações e o uso de acessórios tais como miçangas de vidro e giradores.
Texas Rig - O mais antigo e tradicional sistema de montagem, nesse sistema o peso de formato cônico fica solto na linha e na extremidade amarramos o anzol do tipo off-set.
Carolina - Juntamente com o Texas rig, um dos mais tradicionais sistema de montagem. Nele temos o peso de formato cônico também solto na linha principal, 1 ou 2 miçangas de vidro e um pequeno girador, na outra ponta do girador, prende-se uma pernada (30cm à 1m) e na extremidade amarramos o anzol do tipo off-set ou Rig´N hook.
Split shot - Nesse sistema amarramos o anzol na extremidade da linha e um pouco antes (uns 30 / 45cm) fixamos um pequeno chumbo de formato redondo de pressão.
Weightless - Nessa montagem, como o próprio nome sugere, não utilizamos nenhum tipo de peso. Simplesmente amarramos o anzol na extremidade da linha. O peso da minhoca é que auxiliará o arremesso
Wacky - Semelhante ao sistema anterior, mas nesse caso o uso de um pequeno peso (semelhante ao Split Shot) pode ser utilizado. A grande diferença está na maneira de colocar a minhoca, que nesse sistema é feita no meio da isca, deixando a ponta do anzol exposta.
Drop Shot (Down-shot) - Ao contrário de todos os sistemas anteriores, no down-shot o chumbo fica na extremidade da linha e o anzol é preso um pouco antes, formando uma pernada semelhante a utilizada na pesca de praia.
Fotos: Marcos Hamamura
Texto: Glauco Oda
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